quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ação de Páscoa

A Páscoa é uma data que representa renovação, fé e alegria. Para comemorar esta festividade, a Ideal Care preparou uma surpresa para os funcionários e também para os pacientes, envolvendo todos numa ação solidária e integradora.

A idéia era muito simples: cada funcionário da Ideal Care Brasília recebeu uma caixinha branca e um convite para pintá-la e decorá-la de forma criativa para presenteá-la, depois, a um paciente de Home Care, sendo que a caixinha melhor decorada ganharia também um prêmio da empresa. Uma idéia tão boa que gerou grande mobilização na qual todos se empenharam e produziram caixinhas dos mais diversos temas, cores e técnicas artísticas.

Para tornar a Páscoa dos funcionários ainda mais especial, foi organizado um Bruch integrando todos os setores da empresa e com uma palavrinha especial da Gerente de Relações Humanas, Christiane Silva.




Ao final do Brunch, com as caixinhas expostas, todos os funcionários ganharam um prêmio pela participação. As caixinhas foram embaladas e endereçadas aos nossos pacientes com uma mensagem especial.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Prevenir AINDA é melhor que "remediar"

A mesma máxima do paciente ambulatorial, serve bem para aquele sob atenção domiciliar: se "bem cuidado", terá mais longevidade com qualidade de vida (é claro, de acordo com as particularidades do seu caso). Só que parte importante deste cuidado depende do próprio paciente e dos seus cuidadores diretos, algo que precisa ser abordado com mais ênfase e rigor junto a eles.
Isto porque cada organismo tem o potencial de ajudar no tratamento de todas as doenças (em algumas, até tratar-se sozinho) mas para isso ele precisa do apoio do paciente (e cuidadores): dando a ele condições de manter e recuperar seu equilíbrio. Outras conseqüências diretas tornam-se claras, além da qualidade de vida: mais satisfação, maior eficácia do serviço, menos medicamentos/procedimentos, menos intercorrências e menor custo global da assistência.
Só que estas "condições" ideais dependem da adoção e manutenção de hábitos saudáveis de vida: são eles que permitem ao corpo e mente fortalecerem-se para combater as doenças agindo nas suas causas, assim eliminando ou melhorando sintomas de forma natural mas duradoura e efetiva.
Quais são, então estes hábitos?

1 – Oferecer água de 1 em 1 hora (hidratação adequada, salvo restrições do caso particular)
A maior parte do corpo é constituída por água, ou seja, na falta dela, TUDO fica prejudicado e funciona pior. Água deve ser ingerida várias vezes por dia, mais que 3 litros/dia (para um adulto). A falta de água está envolvida em praticamente todas as doenças e sintomas, desde obesidade e dores de cabeça até pressão alta, inflamações e doenças circulatórias em geral.

2 – Alimentar-se de 3 em 3 horas (cuidado redobrado com nutrição adequada)
Os alimentos trazem energia e “matéria-prima” para nosso organismo reconstruir-se. Por isso, ele precisa receber estes nutrientes, em variada qualidade (e sem excessos por vez) no máximo de 3 em 3h. Quem passa muito tempo sem comer funciona como um carro com problemas de combustível: simplesmente não anda direito.

3 – Ingerir fibras pelo menos 2x/dia (sem elas, não há como contar com o intestino para absorção de medicamentos/suplmentos/nutrientes)
Folhas verdes, frutas, cereais, “granolas”, brotos, cogumelos e similares são ricos em fibras, que devem ser consumidas entre 25 e 35 gramas/dia (todos os dias). Por que são importantes? Porque ajudam a “limpar” nosso organismo por dentro e nenhum intestino funciona direito sem elas.

4 – Estimular prática de exercícios pelo menos 3x/semana, por mais de 30 minutos por vez (sempre que o caso permitir)
O exercício físico regular (caminhadas, ginástica, pedalar, etc) melhora a circulação do sangue, o que ajuda o coração na sua função e evita as piores conseqüências dos “entupimentos” de veias e artérias: aumento de pressão, tromboses, embolias, infartos e “derrames”. Também ajuda a respirar melhor e ganhar mais músculos, necessários a uma “melhor idade” mais saudável. Só observe que é mais seguro buscar avaliação médica antes de iniciar uma atividade física.

5 -  Estimular postura positiva e pró-ativa
O pensamento negativo prejudica o funcionamento de vários sistemas do corpo; o positivo, ao contrario, ajuda.

6 - Avaliação regular por profissionais de saúde adequados e necessários, seguindo suas orientações
A consulta regular permite identificar e tratar distúrbios em sua fase inicial, bem como receber orientações sobre prevenção e tratamentos. Afinal, mesmo quem se cuida, por vezes, adoece. Fundamental, também, é seguir os tratamentos exatamente como os profissionais prescreveram, para que tenho maior chance de alcançar os efeitos desejados.

7 – Cuidar do sono
É durante o sono que seu corpo e sua mente recuperam-se do dia que passou e preparam-se para enfrentar o próximo, fixando memórias, repondo nutrientes, selecionando o que é necessário e o que precisa ser eliminado, etc. Quem não dorme direito, portanto, está adoecendo aos poucos. Prefira dormir no escuro, em ambiente tranqüilo, horas suficientes, com bom colchão e travesseiros, etc.

8 – Evitar excessos
O excesso de qualquer coisa faz mal; sempre. Por isso, excessos devem ser ocasionais e são melhor tolerados (fazem menos mal) pelo organismo que é bem cuidado no seu dia-a-dia. Por exemplo, mais que 2 xícaras de café expresso por dia podem causar muitos sintomas, como: aumento da pressão sangüínea, gastrite, má absorção do cálcio, mau funcionamento intestinal, etc.

9 – Respirar direito
A vida rápida e estressante de hoje em dia tem feito com que respiremos cada vez mais superficialmente e isso prejudica o fornecimento de oxigênio para o nosso organismo; e este gás é fundamental para o bom funcionamento de corpo e mente. Lembre-se sempre que temos 3 “combustíveis” para funcionar: o ar que respiramos, a comida que comemos e a água que bebemos; problemas com qualquer deles fará com que adoeçamos.

10 – Reduzir o stress
O stress é uma das maiores causas de doença dos “tempos modernos”. Para combatê-lo, 4 dicas básicas: 1 - Planeje-se e seja menos “pego desprevenido” pelos imprevistos; 2 - Foque sua energia na ação para resolver problemas e não em ficar remoendo os problemas em si; 3 - Evite fazer “tempestade em copo d’água”, já que isto consome sua energia e pouco resolve; 4 - Mantenha atividades regulares de lazer (enfim, “desligue-se” periodicamente); afinal até uma máquina tem que ser desligada periodicamente para “esfriar”, não?

Em síntese, a promoção do máximo possível destes hábitos na vida diária do paciente traz real Saúde e um organismo mais capaz de responder aos tantos fatores de desequilíbrio a que estamos expostos diariamente. Resultado? Menos doenças e bem mais Qualidade de Vida e Bem-Estar.

Mais informações no site WWW.ICARO.MED.BR

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ideal Care recebe diagnóstico para implantação do MEG


No último dia 21, a Diretoria da Ideal Care participou de reunião com a Hoffman e Associados Consultoria Empresarial para traçar o direcionamento das ações estratégicas para implementação do Modelo de Excelência em Gestão (MEG). A apresentação, conduzida pela consultora Silvana Hoffman, expôs o diagnóstico da organização, revelando o atual retrato acerca dos oito critérios de excelência preconizados pelo MEG.


Para elaborar o diagnóstico, a consultora visitou as unidades da empresa em São Paulo e Brasília, ocasião em que realizou entrevistas com gestores e funcionários de todas as áreas com a finalidade de avaliar e pontuar as práticas de gestão no tocante a fatores como enfoque, aplicação, aprendizado e integração, principalmente.

A pontuação do diagnóstico reflete os oito critérios da MEG: liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos e resultados. As práticas de gestão atuais que melhor corresponderam ao modelo obtiveram maior percentual de adequação, enquanto as práticas a serem adequadas alcançaram menor pontuação.

Na avaliação, a Ideal Care se destacou no critério clientes, o que significa que a empresa tem práticas de gestão mais bem desenvolvidas e adequadas neste quesito. Os demais critérios também receberam suas respectivas pontuações.

O diagnóstico é o passo inicial do processo de implantação do MEG e a partir dele a Ideal Care passa a ter as informações necessárias para estabelecer as ações que a levarão a níveis de excelência em termos de gestão.

Como parte do diagnóstico, foram apontadas oportunidades de melhoria para que a empresa alcance a excelência em gestão. Dentre elas se destacam a estruturação de um sistema de medição, um processo de formulação de estratégias e identificação e uso de informações comparativas, além da adoção de práticas que incluem novos conceitos empresariais como sustentabilidade e impacto no ambiente, desenvolvimento de políticas de responsabilidade social e gestão de pessoas.

A Ideal Care está trabalhando para alcançar o nível II – rumo à excelência –, o que equivale atingir 500 pontos na avaliação das práticas de gestão. Com esse resultado o passo seguinte é a construção dos planos de ação rumo à excelência. Foram formados grupos de trabalho com funcionários de todas as áreas cujo o papel é elaborar os planos.


Janela superior (esquerda para direita): Fábio Barbosa, Diretor da Unidade São Paulo;  Manuela Villas Boas, Assistente da Unidade Campinas; Ana Paula Ariano, Executiva de Negócios; Silvana Hoffman, Consultora.
Janela inferior: Fátima Ortale, Diretora Unidade Brasília; Benedito Silva, Diretor de Marketing e Estratégias de Negócios.



Relembrando o MEG

A metodologia
Dividida em fases, que vão da etapa simples a mais complexa, a metodologia de trabalho adotada pela Ideal para implantação do MEG foi testada por grandes empresas nacionais e internacionais, como a Petrobrás, sendo referência de sucesso e bons resultados. O modelo é baseada em onze fundamentos de excelência que tangem o aprendizado organizacional, a cultura de inovação, a valorização constante, entre outros quesitos.

Outra importante característica é a perspectiva da melhoria contínua, que evidencia o aperfeiçoamento e a auto-avaliação da organização. O MEG é representado em oito critérios: Clientes, Sociedade, Liderança, Estratégias e Planos, Pessoas e Processos e Resultados.




Os critérios de excelência constituem um modelo sistêmico de gestão e são utilizados para avaliação, diagnóstico e desenvolvimento de um sistema de gestão em qualquer tipo de organização.
Outras informações: www.fnq.org.br 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Câncer - Entenda melhor



Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).


O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.

O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.

Fatores de risco de natureza ambiental
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.

Hereditariedade 
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.
Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.

Como surge o câncer?
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas. 


O termo risco é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, adquirir uma doença. Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco. Em contrapartida, há fatores que dão ao organismo a capacidade de se proteger contra determinada doença, daí serem chamados fatores de proteção.
Tabagismo
Dois pontos devem ser enfatizados em relação aos fatores de risco: primeiro, que o mesmo fator pode ser de risco para várias doenças (por exemplo, o tabagismo, que é fator de risco para diversos cânceres e doenças cardiovasculares e respiratórias); segundo, que vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem (gênese) de uma mesma doença (agentes causais múltiplos). O estudo dos fatores de risco, isolados ou combinados, tem permitido estabelecer relações de causa-efeito entre eles e determinados tipos de câncer.

AlcoolismoA multicausalidade é frequente na formação do câncer (carcinogênese). Pode ser exemplificada pela associação entre álcool, tabaco e residência na zona rural e o câncer de esôfago, e entre álcool, tabaco, chimarrão, churrasco e o cozimento de alimentos em fogão a lenha e o câncer da cavidade bucal. A interação entre os fatores de risco e os de proteção a que as pessoas estão submetidas pode resultar, ou não, na redução da probabilidade delas adoecerem. Nestas associações, os fatores de proteção determinados foram, respectivamente, o consumo de frutas cítricas e vegetais ricos em caroteno.

Nem sempre a relação entre a exposição a um ou mais fatores de risco e o desenvolvimento de uma doença é reconhecível facilmente, especialmente quando se presume que a relação se dê com comportamentos sociais comuns (o tipo de alimentação, por exemplo). Nas doenças crônicas, as primeiras manifestações podem surgir após muitos anos de exposição única (radiações ionizantes, por exemplo) ou contínua (radiação solar ou tabagismo, por exemplo) aos fatores de risco. Por isso, é importante considerar o conceito de período de latência, isto é, o tempo decorrido entre a exposição ao fator de risco e o surgimento da doença.
Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico, ser herdados ou representar hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural.

A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins), o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos), o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os "hábitos" e o "estilo de vida" adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.




fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Presidente do NEAD participa de posse dos membros da Comissão de Estudos Sobre Planos de Saúde e Assistência Médica


O presidente do NEAD, Dr. André Minchillo, participou da solenidade de posse dos membros da Comissão de Estudos Sobre Planos de Saúde e Assistência Médica da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo (OAB/SP), realizada no último dia 23/02/2011, a Comissão foi empossada pelo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo – OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso e tem como presidente o Dr. Paulo Oliver, além de contar com a participação de diversos advogados especialistas em direito de saúde.

A Comissão de Estudos Sobre Planos de Saúde e Assistência Médica foi criada para atender a um antigo apelo do setor e dos advogados que atuam na área e que agora contam com um foro especializado de estudos e análise para atuar nos diversos segmentos de saúde, entre elas a Atenção Domiciliar. São membros efetivos da Comissão a Dra. Gislaine Caresia e Dr. Ricardo Ramires, assessores jurídicos do NEAD e SINESAD.

Também prestigiaram a Cerimônia de posse o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo – OAB/SP, Marcos da Costa, o diretor da CAASP Anis Kfouri Jr., representando a Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo, e o Secretário Geral do NEAD Dr. Ari Boloinhezi.

Da esquerda para a direita: Presidente do Núcleo Nacional das Empresas de serviços de Atenção Domiciliar, Dr. André Minchillo; Vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo – OAB/SP, Marcos da Costa; Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo –OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso; Presidente da Comissão de Estudos sobre Planos de Saúde e Assistente Médica da OAB/SP, Paulo Oliver; Diretor da CAASP Anis Kfouri Jr., representando o Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo CAASP, Fábio Romeu Canton Filho.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Médicos brasileiros declaram "guerra" aos planos de saúde

Manter um plano de saúde privado está cada vez mais caro. Desde 2000, a mensalidade dos planos individuais e familiares – que representam mais de 20% dos 45,5 milhões de coberturas ativas no país – subiu 26,6 pontos porcentuais acima da inflação. E outro aumento está a caminho: a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve anunciar até o fim de abril a correção que será aplicada aos planos neste ano – reajuste que chegará em um mo­­mento crítico do relacionamento entre planos e profissionais de saúde, com consequências evidentes para os usuários.
Alegando uma defasagem de 92% na tabela de honorários, os médicos planejam uma paralisação nacional para 7 de abril, quando prometem suspender todos os atendimentos, consultas e exames pelos planos marcados para a data. Segundo as entidades que coordenam a mobilização, os pacientes previamente agendados para o dia 7 de abril serão atendidos em outro dia, e o protesto não abrangerá casos de urgência e emergência.
A classe médica reivindica o reajuste dos honorários, ao mesmo tempo em que reclama da omissão da ANS na fiscalização do setor e exige a aprovação de um projeto de lei que regulamente a relação entre operadoras e prestadores de serviço.
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), a "greve" deve atingir 160 mil profissionais que mantêm relação com planos de saúde, seguradoras ou cooperativas médicas – número que representa 46% do contingente de médicos do país.

"SUSão"
"As operadoras têm bastante caixa financeiro. Já o médico, que presta o serviço na ponta, não recebe a contrapartida. Esse é um movimento pela dignidade de uma profissão. Chegamos a uma fase em que está se tornando insuportável manter um consultório aberto atendendo pelos planos", alega o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo.
Segundo ele, o valor médio recebido por consulta coberta pelos planos é de R$ 42. "Se um médico fizer 170 consultas por mês e colocar em uma planilha todos os custos de manutenção do consultório – secretária, encargos trabalhistas, luz, água, telefone, impostos, aluguel etc. –, vão sobrar R$ 5,53 líquidos por consulta", diz.
Como consequência disso, afirma o conselheiro do CFM Celso Murad, alguns médicos vêm diminuindo o tempo de duração das consultas para engordar a “escala” e, consequentemente, garantir a sobrevivência econômica das clínicas.
"Do jeito que está, a medicina suplementar vai acabar virando um SUSão, reproduzindo problemas como demora no atendimento, qualidade precária e poucos profissionais, com aquilo que classificamos de estrangulamento por demanda", avalia Murad.

Dependência mútua
Mesmo assim, especialistas em saúde suplementar não apostam em um colapso que leve a um eventual "apagão" do sistema de planos de saúde. Isso porque essa disputa se resume fundamentalmente a uma questão de negociação financeira entre médicos e operadoras. Se por um lado os médicos ganham pouco – em algumas especialidades o valor é de R$ 20 por consulta –, por outro existe uma "dependência" econômica dos profissionais em relação ao convênio. Para os médicos credenciados, os atendimentos pelos planos de saúde representam, em média, 85% do volume de pacientes do consultório, com participação equivalente no faturamento das clínicas.
Pelo lado das operadoras, a saúde financeira das empresas permite uma margem para negociação de valores que atendam aos anseios da classe médica. "Não é um setor deficitário. No ano de 2009, as 1,5 mil operadoras do país arrecadaram R$ 61 bilhões. Pode ser um argumento para os profissionais pleitearem um aumento ainda maior", avalia o professor de Direito do Consumidor Cristiano Heineck Schmitt, especialista no segmento de saúde suplementar. Segundo ele, mesmo com uma possível deterioração na relação entre médicos e operadoras, o direito de o usuário ser atendido continua garantido. A Lei dos Planos de Saúde (9.656/98) prevê a obrigatoriedade de uma rede credenciada minimamente capaz de atender à demanda.
"Em último caso [se não houver especialistas credenciados], as operadoras são obrigadas a reembolsar o valor gasto com o médico particular", assegura. Caso as operadoras descumpram a lei, elas ficam sujeitas a multas, aplicadas pela ANS, de R$ 80 mil a R$ 900 mil. Em nota, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa as operadoras, disse que a negociação sobre pagamentos a médicos, hospitais ou laboratórios é livre: "A Abramge esclarece que não faz parte de suas atribuições discutir remuneração a prestadores de serviços." A entidade considera o movimento dos médicos aceitável, "desde que não prejudique o atendimento aos beneficiários dos planos de saúde". A ANS, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que "tradicionalmente não se pronuncia sobre o assunto".

Setor precisará rever modelo, diz especialista
A sobrevivência do sistema brasileiro de saúde suplementar depende de uma revisão na forma de prestação de serviço e da reformulação do próprio modelo de financiamento do setor. A avaliação é do advogado José Luiz Toro, presidente do Instituto Brasileiro do Direito da Saúde Suplementar (Indss). "Os prestadores ganham dinheiro na utilização do plano e na prescrição de procedimentos. Quanto mais se usa, quanto mais exames, mais se ganha. Deveríamos chamar de plano de doença, e não de plano de saúde", ironiza.
Segundo Toro, o modelo atual é incompatível com a realidade econômica das empresas, que veem o custo médico-hospitalar cada vez mais alto. "Hoje nós temos um re­­gi­­me de mutualismo, com a socialização do risco. Existe também um pacto de gerações, em que os mais novos pagam mais que os mais velhos. Mas o progressivo en­­velhecimento da população tende a colocar esse modelo em risco", avalia o advogado. Para ele, o ideal seria encontrar um modelo híbrido, mesclando o modelo atual com um sistema de capitalização para procedimentos de alto risco.

Fonte: Gazeta do Povo e Associação Médica do Paraná
http://portaldocoracao.uol.com.br/anormalidades-do-colesterol/medicos-brasileiros-declaram-guerra-aos-planos-de-saude