quarta-feira, 28 de março de 2012

Pipoca tem substância que combate o envelhecimento, afirma estudo.


Trocar uma fruta por uma porção de pipoca na hora do lanche pode ser uma opção não só saborosa, mas também mais saudável -- pelo menos é o que diz uma pesquisa da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Um grupo de estudiosos descobriu que o petisco preferido dos cinéfilos contém mais polifenois -- substâncias químicas antioxidantes -- do que algumas frutas e legumes.
Os antioxidantes, bastante presentes em frutas e hortaliças, são responsáveis por diminuir a presença dos radicais livres no organismo, causadores do envelhecimento e de várias doenças como câncer e Alzheimer. Não por acaso, os alimentos que possuem essas substâncias são chamados de "funcionais".
Joe Vinson, autor da pesquisa e pioneiro na análise de componentes saudáveis no chocolate, nozes e de outros alimentos comuns, explica que esses antioxidantes estão mais concentrados na pipoca pela sua pouca concentração de água, já que os polifenóis são diluídos no líquido.
"A pipoca tem apenas 4% de água em média, enquanto que os polifenois são diluídos nos 90% de água que compõe muitas frutas e verduras”.
A lógica é a mesma para frutas secas como a uva passa, por exemplo. Como a casca da uva também é fonte de polifenois, quanto menos água tiver, maior será a concentração da substância antioxidante.
'Santa casquinha'
É na casquinha da pipoca que estão os polifenois e as fibras. Justamente a parte que costuma ser descartada para evitar que se enrosquem entre os dentes, afirma Vinson.
"Essas cascas merecem mais respeito. Elas são as pepitas de ouro da nutrição.", brinca o pesquisador.
Ele explica que a pipoca é um alimento composto de 100% de grãos integrais, enquanto outros que recebem a mesma denominação muitas vezes têm grãos diluídos a outros ingredientes.
"Enquanto uma porção de pipoca irá fornecer mais do que 70% da ingestão diária de grão integral, na média geral, apenas metade das pessoas consome uma porção de grãos integrais por dia, e a pipoca poderia preencher essa lacuna de uma forma muito agradável”.
Tanto entusiasmo, no entanto, não exclui ressalvas por parte do pesquisador. Segundo ele, a pipoca só se torna um alimento saudável se for feita do jeito tradicional, em uma panela ou pipoqueira na qual os grãos explodem no ar, sem muito óleo e sal. As versões de microondas e as amanteigadas, como as vendidas nos cinemas, não são recomendadas.
“A pipoca feita na pipoqueira tem o menor número de calorias, é claro”, disse Vinson. Enquanto a de microondas tem o dobro de calorias e, se você a cozinhar com o óleo de cozinha, este também tem o dobro de calorias das que são feitas na pipoqueira”.

Cuidados com as calorias

A ressalva calórica parte também do endocrinologista João César Castro Soares, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
"Apesar de a pipoca ser rica em polifenois, ela tem mais calorias do que frutas e legumes”.
Por isso, o ideal é evitar exageros com a nova informação e se ater a, no máximo, duas xícaras de pipoca por dia, já que apesar de ser fonte de fibra, a pipoca também é um carboidrato, explica.
“Para manter o peso, um adulto tem que consumir, em média, 30 calorias por peso. Isto é, uma pessoa de 60 quilos tem que consumir, no máximo, 1.800 calorias por dia".
Uma xícara de pipoca de panela tem, em média, 70 calorias.
Para Cynthia Antonaccio, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Saúde e Nutrição, a notícia é boa para os amantes da pipoca. Entretanto, é mais saudável levar em conta a dieta consumida diariamente do que um alimento específico. Ou seja, não adianta querer comer mais pipoca por causa dos polifenóis se relacioná-la a um cardápio ruim.
"Não tem como comparar a pipoca com os legumes e verduras que trazem muito mais benefícios como vitaminas, minerais, mais líquidos e outras substâncias antioxidantes como o betacaroteno e o licopeno, que ajudam a prevenir uma série de doenças como a câncer no aparelho reprodutivo. Essa combinação tem várias substâncias que agem em órgãos específicos do corpo.”

terça-feira, 27 de março de 2012

Conheça os benefícios do macarrão para saúde


Você com certeza já ouviu falar que macarrão engorda e que é um dos grandes vilões das dietas de emagrecimento e da alimentação saudável. MITO! O alimento possui ingredientes essenciais para a saúde e que é o excesso de calorias e não de carboidratos, o responsável pelo aumento de peso.
As dietas com sucesso em promover a redução de peso se baseiam em proporções variáveis e adequadas de carboidratos, gorduras e proteínas. Todos esses três macros nutrientes em equilíbrio são essenciais para uma dieta individualizada, que pode ser seguida ao longo da vida. Além disso, dietas muito pobres em carboidratos podem não ser seguras a longo prazo. O carboidrato é a principal fonte de glicose, ou seja, fonte de energia para o cérebro, hemoglobinas, sistema nervoso central e outras funções corporais.
Segundo conclusões do Conselho Consultivo Científico sobre Salubridade das Dietas à Base de Massa, apresentado no Congresso Científico (Scientific Consensus Conference on the Healthy Pasta Meal) realizado no Rio de Janeiro em 2010, a refeição saudável com massas alimentícias é um componente-chave de muitos padrões alimentares saudáveis em todo o mundo. Exemplo disso é a dieta dos países Mediterrâneos, que combina frutas, legumes, massas e outros tipos de cereais, gorduras saudáveis como o azeite de oliva, peixes e aves em quantidade balanceada.
Ainda segundo a declaração consensual do Conselho Científico, o macarrão possui níveis baixos glicêmicos fazendo com que o organismo tenha a sensação de saciedade por mais tempo. A baixa velocidade de absorção da glicose no sangue colabora na prevenção de doenças crônicas como obesidade, diabete, doenças cardíacas coronárias e alguns cânceres
Quanto aos molhos, as melhores opções para serem ingeridas com frequência, são os feitos com tomate, pois a fruta é rica em licopeno, um dos mais potentes antioxidantes conhecidos que ajuda na prevenção de câncer. Os molhos à base de leite, creme de leite, queijos, bacon e linguiça, devem ser reservados para ocasiões especiais.
 Confira abaixo receita de macarrão leve e saborosa com 476 calorias.

Parafuso com Frango e Legumes
















Ingredientes:

1 embalagem de Parafuso

½ kg de filé de frango, em tirinhas

2 colheres (sopa) de óleo de canola ou soja

4 dentes de alho, picados

10 tomates maduros, sem pele e sem sementes, picados

2 folhas de louro

2 xícaras (chá) de mini cenouras

5 buquês de brócolis

1 abobrinha média, em cubos

50g de queijo parmesão light, ralado

sal a gosto

Modo de Preparo:

- Numa tigela média, junte o frango e tempere com sal.

- Numa panela média, aqueça o óleo, refogue o alho, acrescente o frango e deixe fritar até dourar.

- Junte os tomates, as folhas de louro e deixe cozinhar até o tomate ficar macio. - Acerte o sal, retire as folhas de louro e reserve.

- Numa panela média, junte as mini cenouras, o brócolis, a abobrinha e deixe cozinhar em água e sal até ficaram macios, escorra e reserve.

- Numa panela grande ferva 5 litros de água com sal e cozinhe a massa. Para isso, coloque a massa e mexa de vez em quando, até que a água volte a ferver. Deixe cozinhar de acordo com o tempo indicado na embalagem ou até que fique “al dente”, ou seja, macia, porém resistente à mordida.

- Escorra a massa, acomode num refratário grande, acrescente o molho de tomate com frango, os legumes e envolva bem com a ajuda de dois garfos grandes.

- Se quiser, polvilhe o queijo parmesão e sirva a seguir.

Rendimento: 6 porções

Preparo: Forno & Fogão

Tempo de Preparo: 30 minutos

Grau de Dificuldade: Fácil

Calorias por porção: 476 kcal

Toque do Chef: A combinação de ingredientes desta receita é bastante nutritiva e é indicada para crianças com excesso de peso.

Fonte: www. adria.com.br

sexta-feira, 23 de março de 2012

Pessoas que moram sozinhas sofrem mais de depressão



Pessoas que moram sozinhas têm até 80% mais chances de sofrer de depressão comparadas a quem vive com uma ou mais pessoas, concluiu um novo estudo publicado nesta sexta-feira no periódico BMC Public Health. A pesquisa, que foi desenvolvida no Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional, observou que essa relação vale tanto para homens quanto para mulheres.
Nesse estudo, os pesquisadores selecionaram 3.471 homens e mulheres com idade média de 44 anos que haviam participado de um levantamento nacional de saúde em 2000. A equipe acompanhou os participantes durante oito anos, analisando se eles moravam sozinhos ou não, como era o ambiente profissional e familiar de cada um, além de aspectos socioeconômicos, de saúde e psicológicos. Também foi observado o uso de medicamentos antidepressivos por esses indivíduos durante o período.
Resultados — Homens e mulheres que moravam sozinhos tiveram até 80% mais chances de ter depressão do que aqueles que viviam com uma ou mais pessoas, que poderiam ser tanto familiares quanto amigos ou outros. A incidência do problema foi medida pelos pesquisadores por meio da quantidade de participantes que fizeram uso de antidepressivos.
Entre as mulheres, esse risco aumentou principalmente graças a fatores socioeconômicos. Aquelas que moravam sozinhas tinham ainda mais probabilidade de sofrer de depressão se também tivessem baixa renda ou baixos níveis de escolaridade. No entanto, para os homens, os fatores que mais contribuíram para o aparecimento de sintomas depressivos entre os que viviam sozinhos foram os psicossociais, como stress no trabalho, dificuldades de relacionamento e alcoolismo.
Segundo os autores do estudo, essa pesquisa identificou alguns dos fatores que aumentam o risco de depressão em pessoas que vivem sozinhas, mas ainda não se sabe tudo o que pode causar o problema. Os pesquisadores sugerem que mais estudos devem ser feitos para que o risco em pessoas que vivem sozinhas seja melhor compreendido. Assim, medidas de prevenção poderão ser tomadas com maior precisão.
Brasileiros — O número de pessoas que vivem sozinhas está aumentando no Brasil. De acordo com os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as residências com apenas um morador aumentaram de 8,6% para 12,1% em dez anos. Essa mudança ocorreu principalmente em grandes cidades onde o envelhecimento da população também cresceu, como no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.


segunda-feira, 19 de março de 2012

O arroz branco poderia levar ao diabetes, segundo estudo de Harvard


        Ao revisar quatro estudos, envolvendo mais de 350 mil pessoas, pesquisadores de Harvard chegaram à conclusão de que, quanto mais arroz branco as pessoas comem, maior a chance de desenvolver diabetes do tipo 2. O trabalho foi publicado no “British Medical Journal” (“BMJ”), mas especialistas da Grã-Bretanha, ao saberem do seu teor, disseram que é arriscado fazer uma afirmação como esta.
Especialistas da Escola de Saúde Pública de Harvard e da Escola de Medicina de Harvard analisaram dois estudos asíáticos (feitos com chineses e japoneses) e dois com populações ocidentais (americanos e australianos).
Eles constastaram que os povos asiáticos tendem a comer mais arroz branco do que os ocidentais: ingerem o alimento em média três ou quatro vezes ao dia, enquanto os ocidentais estudados comiam uma ou duas porções por semana. O trabalho mostrou que os asiáticos tinham maior chance de desenvolver diabetes do tipo 2 e que, quanto maior a ingestão de arroz branco, maior o risco. Mesmo entre as populações ocidentais, que consumiam muito menos deste alimento, os pesquisadores disseram que o “consumo relativamente alto de arroz branco pode aumentar, modestamente, o risco de diabetes”.
Considerando-se todos os indivíduos estudados, os pesquisadores afirmaram que, a cada porção extra de arroz branco (considerando-se que cada uma tenha 158 gramas) ingerida, o risco de diabetes 2 crescia 11%.
Os estudos levaram em conta uma série de fatores, como peso dos participantes, quantidade de exercício que eles faziam e alimentação — como, por exemplo, quanta carne e álcool ingeriam. No início do estudo, nenhum deles tinha diabete. Mas, ao final das pesquisas, que duraram de quatro a 22 anos, cerca de 13.200 haviam desenvolvido a doença.
Segundo os pesquisadores de Harvard, pesquisas anteriores sugeriram que comer arroz integral poderia diminuir discretamente o risco de diabetes, mas ressaltaram que é preciso mais estudos até que se possa dizer se é mais saudável substituir o arroz branco pelo integral.
Na reportagem que acompanhou a publicação do trabalho de Harvard no “BMJ”, o médico Bruce Neal, da Universidade de Sydney, disse que estudos mais amplos a respeito da relação entre consumo de arroz e diabetes são necessários.
Já a nutricionista Glenys Jones, do Conselho de Pesquisa Médica, de Cambridge, lembrou que o estudo de Harvard não comprovou que o maior consumo de arroz branco pode causar diabetes, mas apenas “é uma análise de quatro estudos observacionais que, quando combinados, mostraram que, entre aqueles que tinham maior consumo de arroz branco, houve maior incidência de diabetes”, o que, segundo ela, é insuficiente para levar à conclusão de que doença ocorreu por este motivo. “Ela pode ser decorrente de outros fatores relativos ao estilo de vida dos participantes”, disse.
A nutricionista Catherine Collins, do Hospital Saint George, de Londres, acrescentou: “As descobertas da revisão sugerem que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 é maior entre a população asiática, mas, se isso é devido ao consumo de arroz ou à predisposição genética, não pôde ser determinado.”
Iain Frame, especialista britânico em pesquisas sobre diabetes, lembrou que estudos anteriores nesta área foram incapazes de fornecer resultados conclusivos, porque é difícil afirmar que um único tipo de comida possa estar ligado ao desenvolvimento de diabetes.
E Katarina Kos, consultora em diabetes e endocrinologia da Faculdade de Medicina e Odontologia Peninsula, observou que, “quanto mais alimentos que contêm amido (como o arroz) nós ingerimos, mais nós ingerimos de qualquer outro tipo de comida”. Ainda segundo ela, neste sentido, a única coisa que se pode afirmar é que manter o peso ajuda a prevenir o diabetes e também a mantê-lo sob controle.

Fonte: O Globo Saúde

terça-feira, 13 de março de 2012

Desospitalização – Atenção Domiciliar e seus desafios jurídicos.

      A Ordem dos Advogados do Brasil Seção de São Paulo realiza no próximo dia 20 de março, na OAB – SP evento com o tema Desospitalização – Atenção Domiciliar e seus desafios jurídicos, com a participação do Dr. André Minchillo do Grupo Ideal Care. O encontro procura debater temas tão atuais e conta com a participação de todos para a formação de opiniões que certamente tornarão este encontro mais produtivo.

Saiba Mais



quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de março, Dia Internacional da Mulher


Mulher
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.

Mulher
SER guerreiro, guerrilheiro, lutador...
multimídia, multitarefa, multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...

Mulher
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica,
divide, soma e subtrai, sem perder a conta,
sem se dar conta, de que esse século foi seu parto,
na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi usurpado e que agora é por ela ocupado.

MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos põem em um tornado,
nos deixa saciado e transtornado,
que nos faz explodir e sentir extasiado.
SER admirado...

MULHER...
Nesse final de milénio, faça a transição.
Tire de seu coração a semente que vai mudar toda a gente
levando o mundo a ser mais gente...
Um mundo mais feminino,
mais rosado e sensibilizado,
mais equilibrado e perfumado...

PARABENS MULHER!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amaço.
Mas por ser o que és...
Humus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essência da natureza humana.

Parabéns...

segunda-feira, 5 de março de 2012

11 benefícios da caminhada para o corpo e a mente


Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira. "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência. Confira 11 benefícios que esse hábito pode fazer para você aqui e movimente-se:

1.Melhora a circulação

Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão. 
Dicas para começar a fazer caminhada e corrida

Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo. "Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas", explica o fisiologista Paulo Correia. 

2.Deixa o pulmão mais eficiente

O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos. De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras.

"A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica. 

3. Combate a osteoporose

O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose.

 "Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.

4. Afasta a depressão

Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. Quando uma pessoa começa a praticar exercícios, ela automaticamente produz endorfina.

Depois de um tempo, é preciso praticar ainda mais exercícios para sentir o efeito benéfico do hormônio. "Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia. 

5. Aumenta a sensação de bem-estar

Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.

Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes idades, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores descobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apresentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoestima, mesmo que essas atividades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários. 

    "Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento."

6. Deixa o cérebro mais saudável

Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção. "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumento a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia.

Outro estudo feito pela Universidade de Pittsburgh, afirma que as pessoas que caminham em média 10 quilômetros por semana apresentam metade dos riscos de ter uma diminuição no volume cerebral. Isso pode ser um fator decisivo na prevenção de vários tipos de demência, inclusive a doença de Alzheimer, que mata lentamente as células cerebrais. 

7. Diminui a sonolência

A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.

"Como o corpo inteiro passa a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da Unifesp. 

8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece

Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada. "É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia.

E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular.

A conclusão foi de que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários. Isso ocorre porque quem faz um treinamento intensivo de resistência, como é o caso da caminhada, tem um metabolismo mais acelerado. 

9. Controla a vontade de comer

Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.

Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima.

"Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.  

10. Protege contra derrames e infartos

Quem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares. Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo.

A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.

11. Diabetes

A insulina, substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo, é produzida em maior quantidade durante a prática da caminhada, já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.

Outro ponto importante é que o treinamento aeróbico intenso produzido pela caminhada é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente.

"Quanto maior a quantidade de insulina no sangue, maior a capacidade das células absorverem a glicose. Quando esse açúcar está circulando livremente no sangue, pode causar diabetes", explica o fisiologista da Unifesp.

Fonte: minhavida.com.br