segunda-feira, 16 de abril de 2012

Hábito de tomar café pode trazer benefícios à saúde


O café é de fato uma preferência nacional. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic), o tradicional cafezinho é a segunda bebida mais consumida pelos brasileiros, só perdendo para a água. Apesar de popular, muitos ainda acreditam que o consumo da bebida pode fazer mal a saúde, o que especialistas da Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ) e do Instituto do Coração desmentem.

Entre os benefícios já conhecidos proporcionados pelo consumo moderado do café está a prevenção de várias doenças como a apatia e a depressão. A bebida também aumenta o estado de vigília do cérebro e diminui a sonolência

Recentemente, foi descoberto que o café apresenta grande capacidade antioxidante o que pode ajudar a prevenir o estabelecimento de algumas doenças degenerativas. A descoberta foi apresentada na dissertação de Mestrado da aluna da UFRJ, Taíssa Torres, sob a orientação da pesquisadora doutora em Ciências de Alimentos Adriana Farah.

O médico Luiz Antonio Machado, do Incor, afirma que hoje se sabe que o café não faz mal à saúde, se tomado em quantidades moderadas e habituais, até quatro xícaras de café ao dia. A equipe do Instituto está agora realizando estudos para saber os efeitos do café na pressão arterial e no coração de pacientes que já têm doença das coronárias. O médico estudioso acredita que, para diminuir o preconceito das pessoas com relação ao café, a pesquisa e sua divulgação são excelentes aliados.

O café também é um forte aliado no combate às deficiências nutricionais que atingem parte da população brasileira. Com o objetivo de aproveitar a popularidade da bebida a favor da melhoria da nutrição especialistas da UFRJ criaram o café torrado e moído, fortificado com ferro e zinco. A iniciativa visa suprir o consumo inadequado de alguns minerais, abaixo dos níveis recomendados pelos padrões internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), principalmente nos países em desenvolvimento. Ainda não há previsão de quando o produto deve chegar ao mercado, mas o objetivo principal é que ele venha a ser empregado como uma ferramenta de apoio às políticas de assistência à saúde.

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